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domingo, 14 de julho de 2013

Diário de Jogador: Worlds of Ultima - The Savage Empire (Parte 1)

Este é um RPG de computador que flerta com os Adventure Games, e que pode ser baixado gratuitamente no GOG, junto com os manuais necessários para jogar e para responder à pergunta de proteção contra cópia feita antes de se finalizar a criação do personagem principal. Porém, para quem encontrar alguma dificuldade para encontrar a resposta, há uma lista com todas as perguntas no wiki da série de jogos Ultima.

Por ser um jogo antigo, anterior à era do Windows, precisa do DOSBox como máquina virtual para rodar no Windows. Este é o único RPG de computador que conheço no gênero mundo perdido, um subgênero "pulp", um bom exemplo de ambientação para quem gosta do RPG de mesa Espírito do Século.

Entre os Kurak


Eu, o Avatar do jogo, acordei na aldeia Kurak, um povo indígena silvestre como os da Amazônia, sendo cuidado pelo pajé Intanya, que perguntou meu nome e como eu agiria frente a alguns dilemas morais (o que determinaria meus valores de Força, Destreza e Inteligência iniciais), além de uma pergunta de proteção de cópia sobre a edição de Ultimate Adventures (o manual do jogo) produzida por Jimmy Malone, o repórter que foi transportado para o Vale de Eodon junto comigo e com o professor Elliot Archimedes Rafkin, devido a um acidente com as experiências sobre a orbe negra obtida no final das aventuras em Britânia (ocorridas no jogo Ultima VI, cuja engine original é utilizada nos jogos da série Worlds of Ultima).

Antes de despertar, conversei mais um pouco com Intanya sobre o sequestro de Aiela, filha do cacique Aloron, por Darden, líder dos Urali, um povo escondido na parte sudeste do mapa.

Também fui apresentado ao primeiro integrante de meu grupo de aventureiros, o aprendiz de pajé Triolo, que se trata do velho conhecido bardo Iolo perdido no Vale com amnésia, que aprendeu a fazer oferendas de três plantas diferentes a três crânios (um humano, um de gorila e outro de onça/jaguar) para realizar nove diferentes magias.

Após despertar, conversamos com Sahree, uma guerreira negra filha do pajé da tribo Yolaru, que nos contou a história de Oloro de Nenhuma Tribo, e de como ele uniu todos os chefes contra o excesso de dinossauros. Agora tínhamos uma infestação de Myrmidex (perigosos homens-formiga) e seria bom que as tribos esquecessem novamente suas rivalidades e se unissem contra o inimigo comum. Depois propus essa união ao cacique Kurak e ele concordou desde que resgatássemos sua filha.

Entre os Yolaru e os Nahuatla


Depois visitei os Yolaru, que se uniram a nós após obtermos dez espadas de pedra negra para eles, roubadas e compradas dos Nahuatla ao preço de três esmeraldas cada, seis dessas esmeraldas trocadas por 68 penas de papagaios/araras azuis caçadas e estripadas por mim num ato extremamente antiecológico. O professor Rafkin se juntou a nosso grupo nessa aldeia Yolaru, pois, apesar de fisicamente fraco, é o único personagem capaz de coletar salitre para fabricação da pólvora necessária aos rifles de bambu que ele também sabe fabricar e às granadas em potes de barro que ele ensinou a fabricar.

Entre os Disquiqui: dois dos Três Patetas


O repórter Jimmy Malone se juntou a nós após o termos resgatado de se casar com a horrível filha do chefe da tribo havaiana dos Disquiqui, cujo cacique e os dois pajés representam versões dos Três Patetas (The Three Stooges).
Conheço esse cara...

...e esse também não me é estranho...
Jimmy mantém anotados num caderninho todos os acordos (missões) feitos com as tribos, e a missão para os Disquiqui se unirem a nós foi desmaiarmos um Tiranossauro com uma lança molhada numa bebida alcoólica muito forte para podermos colocar um sino em seu pescoço para que os "guerreiros" da tribo pudessem saber (e fugir) quando ele se aproximasse.
É dose para tiranossauro...

Nessa tribo também encontramos o rei deposto dos Nahuatla, que prometeu se unir a nós se conseguíssemos desligar a aura mágica que protege seu cunhado de qualquer ataque.

Por enquanto não encontramos nenhuma outra tribo, mas lutamos contra grupos de Myrmidex quando saímos do caminho e só não morremos graças à magia encantar inimigos (Charm Enemies) de Triolo, que tornou alguns deles nosso aliados contra os outros homens-formiga.

Também acabamos usando a magia de proteção, a de luz e a de cura, a qual também economizamos ao utilizar ataduras feitas de pano (tecido num tear com fibras coletadas por mim mesmo) rasgado em dez tiras com uma faca.

O que mais gostei nesse jogo foi essa possibilidade de fabricar itens a partir de insumos mais simples. Posteriormente devo fabricar minhas próprias tochas a partir de galhos e tiras de pano embebidas em piche.

Única opção de personagem: "Galegão dos zóio azul"

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