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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Um RPG por dia (RPG a day) 2017

Aderindo à corrente #RPGaDAY2017:


Dia 1º: Qual RPG publicado você gostaria de estar jogando neste exato momento?

Rafael: Quando me sinto mal com a humanidade, tenho vontade de mestrar Kult ambientado aqui no Distrito Federal, porém, quando me sinto idealista, gostaria de mestrar alguma utopia em GURPS 4ª Edição ou FATE. Já no papel de jogador, adoraria estar jogando alguma mesa de Dungeon World para experimentar como é a tal Apocalypse World Engine.


Dia 2: Qual RPG você gostaria de ver publicado?
Mesmo final que o filme O Jogo do Exterminador. Coincidência?

Rafael: Amaria ver publicadas versões de mesa dos RPGs clássicos de computador da Origin Systems, principalmente de Space Rogue (ficção científica) ou da série Ultima (fantasia medieval), incluindo os spin-offs Savage Empire (mundo perdido estilo pulp) e Martian Dreams (expedição espacial estilo steampunk). Bad Blood (estilo pós-apocalíptico) também seria uma boa inspiração.

Dia 3: Como você descobre sobre novos RPGs?

Rafael: Hoje em dia eu descubro pelos comentários de conhecidos mais antenados nas novidades, em grupos nerds de Whatsapp e nos tuítes e páginas nerds de outras redes sociais. Não tenho mais ânimo de acompanhar páginas de lançamentos de financiamentos coletivos, nem páginas de editoras independentes, nem promoções de livrarias virtuais especializadas em RPG.

Dia 4: Qual RPG você mais jogou desde agosto de 2016?

Rafael: O RPG que mais mestrei foi o meu Mequetrefes, um sisteminha rápido e versátil de comédia pastelão, que dá para montar personagem e jogar uma sessão no mesmo turno de um encontro de RPG.

Dia 5: Qual capa de livro de RPG melhor captura o espírito do jogo?

Rafael: Considerando os RPGs que conheço e possuo, digo que a capa do jogo Paranóia é a que melhor mostra o que acontece durante as partidas, com traidores, armadilhas sob vigilância do seu amigo computador e a ingenuidade dos novos agentes-atiradores (troubleshooters).

Dia 6: Se você pudesse jogar todos os dias por uma semana, descreva o que você faria!

Rafael: Prepararia uma campanha épica de Kult para meus chegados, com direito a muitas camadas de conspiração demoníaca, cultos satânicos e muitas reviravoltas emocionais, situada na região metropolitana do Distrito Federal e entorno goiano e mineiro.

Dia 7: Qual foi sua sessão de RPG mais impactante?

Rafael: A sessão de melhor final que eu lembro foi de uma adaptação de poderes psíquicos para Storyteller. A que mais abalou um dos jogadores foi uma aventura de Kult com uma NPC especialmente digna de piedade. A que mais matou os jogadores de rir foi aquela de SuperMequetrefes.

Dia 8: Qual um bom RPG para jogar sessões de 2 horas ou menos de duração?

Rafael: Talvez Mequetrefes, já que não exige consulta a tabelas e permite que os detalhes sejam definidos livremente, além da ficha estar pronta em minutos.

Dia 9: Qual é um bom RPG para jogar por 10 sessões seguidas?

Rafael: Mutantes & Malfeitores, pois permite que os personagens evoluam gradualmente dentro de um mesmo Nível de Poder, ou que mudem para Níveis de Poder mais altos com uma ligeira mudança no escopo das aventuras.

Dia 10: Onde você busca resenhas sobre RPG?

Rafael: No site gringo RPGGeek, que também possui um ótimo sistema de catalogação por mecânicas de jogo, gêneros e temas dos RPGs.

Dia 11: Que 'jogo morto' você gostaria de ver renascido?

Rafael: GURPS 4ª Edição, talvez com combates tão ágeis quanto Savage Worlds e guias de construção de personagem que reduzissem o excesso de opções relacionando as vantagens, desvantagens e perícias umas às outras conforme tipos de personalidades ou coisa parecida.

Dia 12: Qual RPG tem a arte interna mais inspiradora?

Rafael: Para mim ainda é Vampíro, A Máscara, porém seria ultrapassado facilmente por uma edição de Call of Cthulhu que trouxesse o bestiário na forma de desenho científico a bico de pena.

Dia 13: Descreva uma experiência de jogo que mudou sua maneira de jogar.

Rafael: O armamento abstrato de 3D&T, sua ausência de listas de equipamentos defendida pelos próprios autores do jogo, serviu de base para as mecânicas livres e malucas de Mequetrefes.

Dia 14: Qual RPG você prefere para jogar campanhas sem fim definido?

Rafael: Se eu fosse mestrar uma campanha hoje em dia, utilizaria Mutantes & Malfeitores, independente do cenário ser futurista, realista, sobrenatural ou fantástico.

Dia 15: Para qual RPG você mais gosta de adaptar?

Rafael: O que eu mais adapto coisas é para Mutantes & Malfeitores, considero ele muito completo e fácil de lidar.

Dia 16: Qual RPG você gosta de usar como ele é?

Rafael: Nenhum, tenho minhas mecânicas de jogo preferidas e não consigo deixar de mexer nos sistemas nem mesmo de usar uma aventura pronta que seja.

Dia 17: Qual RPG você possui por mais tempo sem tê-lo jogado?

Rafael: Nunca joguei nenhum dos meus jogos em sistema Daemon, nem meu Call of Cthulhu 5ª Edição, nem meu O Desafio dos Bandeirantes, nem meu Street Fighter RPG Storyteller, e não sei nem qual deles adquiri primeiro que os outros.

Dia 18: Qual RPG você mais jogou em sua vida?

Rafael: O que mais joguei, a campanha mais longa que mestrei, foi o Advanced Dungeons & Dragons 2ª Edição, bons tempos aqueles de adolescência irresponsável.

Dia 19: Qual RPG apresenta a melhor literatura?

Rafael: Gosto muito de ler a ambientação de Kult 1ª Edição, seus textos bem escritos me converteram ao gnosticismo cabalístico e me abriram os olhos para muitas realidades.

Dia 20: Qual a melhor fonte para RPGs não mais impressos?

Rafael: Encontro muita coisa na Biblioteca Élfica, inclusive o famoso Millenia da GSA, mas talvez obras mais difíceis de encontrar, como o Demos Corporation, só no Mercado Livre.

Dia 21: Qual RPG faz o máximo com um mínimo de palavras?

Rafael: Talvez Lady Blackbird, um manual muito compacto com mecânicas narrativas aplicadas a uma amostra de cenário steampunk de piratas voadores.

Dia 22: Qual RPG é o mais fácil para você mestrar?

Rafael: Mequetrefes, com certeza, basta um brainstorm de coisas engraçadas para preparar a aventura e alguns minutos para se fazer as fichas de personagens antes do jogo começar.

Dia 23: Qual RPG tem a diagramação mais de cair o queixo?

Rafael: A diagramação mais foda que já vi é a de Cthulhutech, embora o jogo me pareça pesado demais como os da escola velha de D&D e GURPS.

Dia 24: Compartilhe uma editora Pague O Quanto Quiser que deveria estar cobrando mais.

Rafael: Quando se fala em Pague o Quanto Quiser só consigo pensar no cenário para FATE Masters of Umdaar, mas ainda não tive coragem de dar um lance para conferir se é tão bom quanto dizem.

Dia 25: Qual é melhor maneira de agradecer seu Mestre de Jogo?

Rafael: Como mestre de jogo que sou eu adoraria que meus jogadores decidissem mestrar algum jogo diferente para mim e para os outros jogadores.

Dia 26: Qual RPG oferece os recursos mais úteis?

Rafael: Acho que Paranóia com seus formulários burocráticos que tornam a experiência de jogo muito mais completa e realista.

Dia 27: Quais as suas ferramentas essenciais para um bom jogar?

Rafael: Listas de nomes masculinos e femininos mais comuns, folha A3 em branco para anotações táticas de mapeamento e combate, e divisória para esconder anotações da aventura e consultar tabelas do sistema de jogo. Ainda pretendo experimentar algum tipo de tabuleiro de estrutura narrativa com cartas de papéis narrativos acumulados pelos personagens.

Dia 28: Qual filme ou série é a maior fonte de citações em seu grupo?

Rafael: Todos citam algo de Star Trek ou de Star Wars em partes iguais, de resto as citações dependem de canais (HBO, Amazon ou Netflix) aos quais nem todos temos acesso para entender a referência.

Dia 29: Qual foi o projeto de RPG melhor tocado de financiamento coletivo que você contribuiu?

Rafael: Só contribuí com a volta digital da Dragão Brasil, apenas com o mínimo para receber a revista, por isso não considero que tenha sido um projeto muito bem tocado, pois não me convenceram a querer participar mais, pois vi que o conteúdo da revista continuaria sempre o mesmo, independente do que eu dissesse no fórum do facebook, afinal eu nem sou o público-alvo visado pelos editores.

Dia 30: Qual a mistura de gêneros de RPG que você mais gostaria de ver?

Rafael: A mistura de sobrenatural com tecnológico, por exemplo, tecnologia mais chi, ou tecnologia mais poderes psíquicos (e distúrbios psicológicos), ou tecnologia mais reencarnações de espíritos.

Dia 31: O que você mais aguarda para os jogos de 2018?

Rafael: O lançamento de "Kult: Divinity Lost" na Apocalypse World Engine financiada no Kickstarter.

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